Há meses que não escrevo
nada, há meses que não paro pra transcrever ou colocar pra fora tudo que venho
carregando por todo esse tempo.
Existem tempos difíceis, tempos de alegria e felicidade, tempo do silêncio, tempo do sofrimento.
Existem tempos difíceis, tempos de alegria e felicidade, tempo do silêncio, tempo do sofrimento.
Não me escondo atrás das
palavras que são escritas e não ditas, não seja a minha defesa, ou seja... sei
lá!
Quantas vezes temos que
nos reinventar? Quantas serão ou são as tentativas não frustradas até que
exista um acerto?
Qual é o grau de ânimo que
temos que tomar para poder levantar a cada dia?
Quantas serão às vezes em
que pensamos em fazer algo e no meio do caminho pensamos melhor e deixamos de
fazer?
O silêncio também diz.
Minhas mãos podem estar
longe de muitas coisas e nem alcança-las em muitas das vezes.
Eu não sei a resposta de
muitas das perguntas, que eu mesma me faço.
Não sou feito de certezas,
mas, de convicções.
Tenho me resumido em muitas
das vezes na comunicação não verbal, até mesmo pela preguiça de discussões
desnecessárias ou expor coisas também desnecessárias.
O olhar para dentro de si
e perceber as potencialidades, isso é um desafio.
Me deixa com o silêncio,
me deixa com as meias palavras, ou simplesmente me deixa no meu canto em
silêncio.
Se quiser se aproximar
saiba como fazer, eu não sou um mistério difícil de desvendar.
Não faça das palavras algo
vazias, prefiro que demonstrem mais do que digam, o discurso não me convence, é
necessário algo bem maior.
Não peço grandes
encenações teatrais, apenas atitudes que transmitam e demostrem o que está
querendo ser transmitido, eu conheço a essência das coisas, só me faço de tolo
ou “lerdo”.
Sigo observando, sigo a
diante, não espero nada de ninguém até mesmo pra não criar falsas expectativas
e esperanças em algo que no fim será frustrada de uma forma ou de outra.
Não me leve na conversa,
porque isso não será o suficiente como eu disse antes...
Como é bom poder me expressar, colocar pra fora, mas, sem ter que ferir alguém com as minhas palavras, pode não parece grosseria, apesar deu ser um grosseiro em algumas vezes...
Como é bom poder me expressar, colocar pra fora, mas, sem ter que ferir alguém com as minhas palavras, pode não parece grosseria, apesar deu ser um grosseiro em algumas vezes...
Faço da vida como uma tela
em branco, a qual eu quero brincar com ela, quero sentir ela, quero
experimentar, quero me borrar, quero observar... não me entenda apenas nas
entrelinhas, isso é tão raso, tão superficial...
Sou “complexo” apenas para
aqueles me julgam dessa maneira e se você me julga dessa maneira, de fato você
não tem nenhuma afinidade comigo ou não me conhece o suficiente, afinidade não
se criar com anos, e sim com o despir da alma, quanto você despiu a sua alma
para que eu despisse a minha para que você pudesse vê-la?
Perguntas e mais
perguntas... esse sou eu, o grande questionador o que não aceita as coisas
muito bem, mesmo que não precisa dizer.