18 de mar. de 2012

Os Contos Secretos de Verônica parte 2

Oi, estou de volta depois de uma semana, como foi à semana de vocês?
Essa semana pra mim passou num piscar de olhos, foi tão incrível e tão rápida, fiz tantas coisas, pude ver as minhas lindas Bruna e Fernanda, não sei como elas me aturam viu, essas merecem uma medalha ou quem sabe um troféu.
Ah! Nem contei pra vocês, acabei de pintar as minhas unhas de vermelho estão lindas, vocês tem que ver.
Vocês terão de se acostumarem com a minha escrita na madrugada, como eu já falei eu a madrugada temos uma relação estável e bem séria.
Até porque eu não possuo nenhum tipo de animal de estimação, não porque eu não goste, mas, sabe como é que é né, eles dão muito trabalho e atenção, eu mal dou atenção para os homens, para evitar perder muito do meu tempo como eles.
Pra mim eles deveriam ser como aquele tira gosto saca como é?
Quando você tiver com vontade vai e compra, mata a sua vontade e depois toma uma breja.
Alguém disse que eu sou irônica e cínica, isso é um erro, é um absurdo, não fique tirando conclusões precipitadas ao meu respeito.
Falando sobre isso... Eu cheguei a uma conclusão, sou eu que determinar quem sai e quem entra e quem fica na minha vida.
Essa noite não tem luar, infelizmente... Quero agradecer a paciência de vocês terem esperado uma semana pra saberem noticias minhas, não me sinto culpada, até porque alguém tem que viver a sua vida aqui né?!
Olhando para a parede do meu quarto, eu reparo nesse relógio que não para de fazer tic e tac, não que isso me incomode profundamente, é que me da uma sensação que qualquer hora ele pode parar e faço a mesma comparação com a minha vida, eu estou viva agora e amanhã poderei não estar mais, você pode até me achar pessimista só que não é isso, só estou tratando as coisas da forma mais realistas possíveis.
Deixa eu dá um gole aqui no vinho perae...pronto, onde eu parei mesmo?
Ah tá! Lembrei não sou pessimista, é que sabe eu tenho tanta coisas nessa casa, nesse quarto e nada disso garante que eu viva eternamente, esse meu hábito de se apegar a algumas coisas, tenho que aprender a lidar com isso, porque na verdade nada é meu, nada me pertence é como se tudo isso fosse compartilhado, até por isso eu estou aqui escrevendo para vocês.
Quanto de vocês que não tem com quem compartilhar as suas coisas, seus pensamento e sentimentos, por mais amigos que nós tenhamos nunca parece o suficiente e isso faz com que o travesseiro seja um amigo e que a janela do quarto seja o nosso cinema, onde podemos ver a nossa vida passar ou apenas meditar olhando para o lado de fora dela.
É muito estranho você ter tudo e ao mesmo tempo não ter nada, nada na verdade te pertence, mas, não é por esse motivo que devemos deixar de lutar e viver a nossa vida, já que estamos aqui nesse mundo louco, vamos vivendo, vamos abraçando momentos novos e se lembrando de momentos maravilhosos que já passamos, o abajur tá ligado e os meus livro continua na cabeceira da cama, eu prometi que eu ia ler eles essa semana, só que o meu tempo tá tão corrido, eu não posso permite que essas coisas aconteçam, eu quero viver a minha vida aproveitar a cada segundo, porque não existe outra viva para ser vivida a não ser essa mesma.
Lá vou eu abraçar os meus vícios: Cigarro, Vinho e Ouvir música durante o banho (de vez em quando eu me atrevo até a cantar) e depois ir dormir.
Pensei nisso, nada é para sempre, mas, fortaleza a sua vida com coisas boas, com momentos bons ao lado das pessoas que te amam de verdade e também que você as ame.
Verônica.

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